1-Em seu recuo às questões fundamentais, que distinções preliminares Austin faz?
Austin buscou considerar desde a base em quantos sentidos se pode entender que dizer algo é fazer algo, ou que ao dizer algo estamos fazendo algo, ou mesmo os casos em que por dizer algo fazemos algo.
2-Que denominação o autor dá ao ato de “dizer algo” e que subdivisões apresenta?
Chamou de ato locucionário e distinguiu-o em ato fonético, ato fático e ato rético.O ato fonético consiste simplesmente na emissão de certos ruídos; o fático, no proferimento de certas palavras consideradas como pertencentes a um vocabulário e a uma gramática. O ato rético consiste na realização do ato de utilizar tais palavras com sentido e referência.
3 . Ao realizarmos um ato fonético, estamos realizando um ato fático e vice-versa?
Na realização de um ato fático realizo um ato fonético, mas o inverso não é verdadeiro, um macaco emite um ruído que se parece com a palavra “vou” e isso não consiste em um ato fático, na explicação de Austin.
4. Que ato realizo ao ler uma sentença em latim ou alemão sem saber o sentido das palavras?
Sentido e referência são realizados ao realizarmos um ato rético, no caso de repetir observações de alguém ou ler uma sentença em latim realizamos um ato fático que não é rético.
5. Para a realização de um ato ilocucionário que determinações são necessárias?
Há inúmeras maneiras de utilizarmos a fala. Faz uma grande diferença saber se estamos perguntando ou respondendo a uma pergunta, dando alguma informação, ou uma advertência, fazendo uma identificação ou descrição.
6. Qual é a nomenclatura utilizada na distinção dos diferentes tipos de função da linguagem?
Força ilocucionária.
7. Depois de distinguir o ato locucionário do ato ilocucionário, que terceiro tipo de ato emerge da reflexão de Austin?
Dizer algo freqüentemente produzirá certos efeitos ou conseqüências sobre os sentimentos ou ações dos ouvintes, ou de quem está falando, tais efeitos decorrem dos atos perlocucionários.
8.Falar de “uso de linguagem” para argumentar ou advertir é o mesmo que falar em uso de linguagem para “persuadir, incitar, alarmar”/?
O primeiro tipo de “uso” pode ser considerado convencional, no sentido de ser possível, pelo menos, explicitá-lo pela fórmula performativa, com o segundo isso não ocorre. Podemos tornar claro o fato de alguém estar argumentando sem tocar na questão de a pessoa estar ou não convencendo alguém. Podemos dizer “argumento que” ou “advirto-o de que”, não podemos dizer “eu convenço você” ou “eu alarmo você".
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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